Foto: sxc.hu

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sorriso

Sempre sorria.

Outra vez, quando me olhou, sorriu.
Perguntei: que foi?
Disse: nada! - e sorriu

Eis uma poesia hiper-hermética aos olhos, mas totalmente ritmada com o momento, entoada numa despretensão heptassilábica, sobre a beleza das coisas aparentemente sem motivo e inalcançável aos insensíveis (mas alçando altos vôos através dos trompetes mahlerianos de um hino ao triunfo sobre as vicissitudes):

quatro letras e dois belos sorrisos!

Um comentário:

Anônimo disse...

Contente em saber que vc reconhece algo tão simples mas de grande valor ! Naquele momento o meu sorriso demonstrou o que se passava no meu interior =)
Beijos