As passadas cartas, banhadas de saudade e de muito arrependimento, ainda flutuam dentro da alma do inexperiente marinheiro dos sentimentos.
Doem ainda, mas agora elas soam um pouco mais opacas: ganharam aquele jeito baço das coisas que atritam muito com a rispidez e insensibilidade do tempo... que, ao lado de novas vontades, de novas veredas misteriosas, exalam um quê de coisa estranha, de coisa até desconhecida...
Não que um dia vá morrer: cada pedaço é mais que célula viva.
Mas...
passa.
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Há 6 anos