De vez em quando, penso na velha idéia (velha na minha cabeça) de que certas coisas não se adianta querer, não se adianta lutar por que são como são e pronto. Não é uma questão de destino mas de que eu não creio que todas as coisas que ocorrem, boas ou más, podem ser controladas por quem sofre as conseqüências do ocorrido. E mesmo assim, sabe quando você imagina que tem afinidade com uma outra pessoa, mas essa te ignora, ou não liga a mínima por qualquer admiração que você tenha por ela? Quando essas coisas ocorrem, esqueço da velha idéia e torço para que ao ignorar tal pessoa, mesmo com o pesar do ato, a outra, atiçada pela curiosidade ou algum motivo que perturbe, volte a conversar com você... de acordo com a idéia, isso seria bem infrutífero se considerássemos que já antes do fato, tal ignoração da sua pessoa fosse inevitável... e ainda assim, sobra a esperança de que sua tentativa funcione... Um curioso misto de racionalidade e emotividade... Ultimamente tenho percebido que a velha idéia se constitui numa resposta sarcástica às horas de tristeza.
(...so far from the Old Idea.)
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Há 6 anos