Num ato de sinceridade extrema, a moda da loucura dionisíaca de Nietzsche, bato meus cotovelos nas teclas do piano e declaro que partiu da realidade dos meus versos e se tornou alçada a categoria de beleza platônica, a que nunca deixou de ser platônica... (num contexto platônico... a ressoar como pastelônica história recursivo-tautológica.)
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Para que tanta correção... há de se dizer e pronto, oras.
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Alberto K.
, escrito em
22:19
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Sorriso
Sempre sorria.
Outra vez, quando me olhou, sorriu.
Perguntei: que foi?
Disse: nada! - e sorriu
Eis uma poesia hiper-hermética aos olhos, mas totalmente ritmada com o momento, entoada numa despretensão heptassilábica, sobre a beleza das coisas aparentemente sem motivo e inalcançável aos insensíveis (mas alçando altos vôos através dos trompetes mahlerianos de um hino ao triunfo sobre as vicissitudes):
quatro letras e dois belos sorrisos!
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Alberto K.
, escrito em
23:50
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Marcadores: alegria, sonho, texto-minuto
Heidegger
A angústia "é, dentre todos os sentimentos e modos da existência humana, aquele que pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade como ser e juntar os pedaços a que é reduzido pela imersão na monotonia e na indiferenciação da vida cotidiana. A angústia faria o homem elevar-se da traição cometida contra si mesmo, quando se deixa dominar pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o autoconhecimento em sua dimensão mais profunda."
texto retirado de http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/leonardoheidegger.htm
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Alberto K.
, escrito em
11:47
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Marcadores: angústia
sábado, 11 de dezembro de 2010
Utilidades
Para que serviriam as palavras senão para nos tornar melhores e mais felizes?
Para que serviria meu peito se não coubessem todas as estrofes que seus olhos delineiam nas minhas noites mal dormidas?
Para que serviria a vida, se ela fosse fadada a um passeio arenoso sem teus passos a encher de vida cada grão que eu pisasse?
Para nada.
Enfim, teria utilidade o sol por-se, meus olhos te procurarem, minha ânsia me matar por não te ver, se você, em realidade, fosse somente você mesma?
Jamais.
Por
Alberto K.
, escrito em
02:05
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Marcadores: amor, texto-minuto