Foto: sxc.hu

domingo, 11 de julho de 2010

Se a vida é uma folha, o amor é uma pluma

Ofegante, tu correste, criança (pois é assim como se vêem os atos imberbes) por que tinhas medo que o fim da correnteza chegasse, que depois se concretizasse o maior dos pesos dos seres viventes, que o teu segundo coração sangrasse nas mãos erradas, que teu segundo coração achasse a falta de cores cinzeza de espírito, que... a poesia se confirmasse seca e fria...

Vieste transpirando e, sem querer (por que ninguém quer isso!), sopraste a pluma! Com tanto cuidado que carregaste e a pluma, que tu decoravas... voou!

E agora, vestes a fronte baixa, e se te ilumina, é da luz fraca da esperança já opaca, por tanto tempo intermitente a funcionar!...

Acorda-te!

Pois você não é mais o infante tal qual se imagina!

Acorda dessa letargia e considera que ainda não lhe chegou o maior dos pesos! Se agora dói seu peito, esteja feliz, por que as mais altas torres da felicidade erigem-se triunfantes sobre a chaga passada!


Nenhum comentário: