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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Releituras - 2006

Ela é toda sonho.

E, com um jeito simples, mas não rude, se achega na poesia e vai modelando microtexturas tão complexas com ela, que à mesma se funde. Com aqueles olhos cor de café-superado, e um jeito de algodão doce, dissolve seu velho urso de pelúcia naquela poesia também, por que ainda é uma criança que é sol mesmo num dia de chuva, mas que tem medo de calos.

Moça de razão e emoção, mudaras? Tornou-te quem tu és?
Ainda queres voar sem cair?

(Apesar de que, mal consigo te ver daqui, está quase se tornando uma daquelas estrelas que a gente acha que existe, mas que começa a duvidar se apelar somente para a razão dos astrônomos.)

Como bem sabes, a queda não é o fim, como o erro também não é vergonha. Se caíres, nasça de novo! Se te apegares a suavidade das nuvens e ao friozinho aparentemente seguro do céu, é por que deverás cair para recomeçar!

Mude sempre, mas sempre com a loucura dosada insubstituível.

4 comentários:

Daniela Yoko Taminato disse...

Releitura mais bonita não haverá! Ahhh meu caro amigo... não dá pra tornarmo-nos quem somos porque descobri que não somos nada no melhor estilo niilistico. Eu não posso tornar-me quem sou porque eu não sou. Eu sempre estou. E de passagem. O que importa sempre é a reinvenção. Para todos nós. =)

Daniela Yoko Taminato disse...

Enfatizando: Releitura mais bonita não haverá!

Ca disse...

Olha, tá muito bonito seu texto, mas acho que não entendi não... Enfim, c'est la vie. Bjos.

Ca disse...

bom, agora entendi pq não entendi! rsrsrsrsrsrs