Foto: sxc.hu

segunda-feira, 30 de junho de 2008

So far from all

De vez em quando, penso na velha idéia (velha na minha cabeça) de que certas coisas não se adianta querer, não se adianta lutar por que são como são e pronto. Não é uma questão de destino mas de que eu não creio que todas as coisas que ocorrem, boas ou más, podem ser controladas por quem sofre as conseqüências do ocorrido. E mesmo assim, sabe quando você imagina que tem afinidade com uma outra pessoa, mas essa te ignora, ou não liga a mínima por qualquer admiração que você tenha por ela? Quando essas coisas ocorrem, esqueço da velha idéia e torço para que ao ignorar tal pessoa, mesmo com o pesar do ato, a outra, atiçada pela curiosidade ou algum motivo que perturbe, volte a conversar com você... de acordo com a idéia, isso seria bem infrutífero se considerássemos que já antes do fato, tal ignoração da sua pessoa fosse inevitável... e ainda assim, sobra a esperança de que sua tentativa funcione... Um curioso misto de racionalidade e emotividade... Ultimamente tenho percebido que a velha idéia se constitui numa resposta sarcástica às horas de tristeza.

(...so far from the Old Idea.)

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