Foto: sxc.hu

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

No caminho do chicote, andam os que nascem para morrer...

Não aceitaria ajuda que lhe largasse sozinho. 

Era um pássaro: tinha asas boas, já era crescido. Não deveria empurrá-lo, por que caíria uma vez só. 

Andava. As chances, havia; acostumado mal: mãe te ajuda, era assim, de todo.
Minhoca, na boca. Água, da chuva ou, de novo, da maneira comum dele.
Divertia-se: como e se mandavam. Tua mãe, tua lei.

Morreu cedo: mais tarde que sua liberdade: envenenada pela mãe.
Nunca voou, mandaram muito.


Poucas palavras, muitos significados.
Explicar demais é matar poesia.

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