Foto: sxc.hu

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sobre o silêncio

Abrem a boca para alardear os velhos clichetes, que julgam ser bonitos ou conter algum segredo do universo. 

Em si, são hermetismos ocos, como uma bola de ouro, de camada muito fina. A distância, reluz, ofusca, supreende e atrai. 

Os olhos menos míopes e mais rapinosos estralhaçam tais esferas brilhantes com garras racionalmente menos frágeis.
Mas antes de se lançarem, sozinhas, no penhasco, há o silêncio e a observação, sempre.

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